A Air Liquide Brasil é uma das líderes mundiais em gases para a indústria e para a saúde e, recentemente, anunciou um salto em sua logística. A empresa acaba de desenvolver um rodotrem para o transporte exclusivo de oxigênio medicinal. A composição tem 26 metros de comprimento e pode carregar até 41 toneladas de oxigênio líquido.
De acordo com a transportadora, o novo implemento ajuda a absorver as viagens que, antes, precisavam ser feitas por duas carretas. O rodotrem da Air Liquide é o maior de sua categoria em operações de transportes de produtos criogênicos, que demandam uma estrutura para manter e suportar baixíssimas temperaturas.
“Desenvolvemos este rodotrem a partir do desafio de termos um veículo deste tipo também para a logística de produtos criogênicos. Utilizamos equipamentos que já tínhamos disponíveis em nosso parque de frotas, o que resultou na entrega de um veículo totalmente novo e que contempla uma série de dispositivos para garantir a segurança de nossos motoristas, condutores de outros veículos, pedestres e ciclistas. Nossa expectativa é que a operação do veículo traga mais agilidade no transporte de um insumo essencial à vida, o oxigênio, sobretudo neste momento em que sua importância fica ainda mais em evidência, devido à pandemia”, diz Carlos Lobo, gerente da Air Liquide Brasil para a área de Transportes.
Itens especiais de segurança
O novo rodotrem da Air Liquide Brasil é composto por duas carretas acopladas por um “dolly” (dispositivo de acoplamento) e puxadas pelo cavalo-mecânico. Por ser de grandes dimensões, o implemento precisa de uma série de itens especiais de segurança:
Sensor de fadiga/ “câmera amiga”
Monitora a atenção e concentração do motorista durante a viagem, identificando também possíveis sinais de fadiga. Nesse caso, o dispositivo emite alertas que orientam o condutor a retomar a atenção e, persistindo os indícios de cansaço, a parar e descansar. Recurso indispensável considerando que, em veículos do porte do Rodotrem, a velocidade é menor e, consequentemente, aumenta a probabilidade de sonolência ou fadiga durante o percurso.
Terceiro espelho frontal e monitoramento eletrônico do Ponto Cego
São sensores de presença laterais e espelho adicional acoplado na cabine do motorista, para percepção e visualização de pedestres, motociclistas ou veículos de menor porte quando parado em um semáforo ou em movimento;
Proteção anticiclista
Dispositivo colocado junto aos eixos da carreta e que repele o ciclista, evitando que seja “absorvido” pelas rodas em caso de acidente;
Identificações de ponto cego
Adesivos que alertam os motoristas que trafegam próximos à carreta de que, a partir daquele ponto, o condutor do Rodotrem não o enxerga. Dessa forma, o motorista pode se posicionar melhor em relação ao veículo;
Telemetria 24 Horas e Rotograma Falado
Monitoramento de todo o percurso com foco na mitigação de riscos, identificando, por exemplo, se o veículo está para entrar em uma via considerada perigosa.
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Leo Doca – Agência Transporta Brasil (ATB)
leodoca@transportabrasil.com.br
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Agência Transporta Brasil – ATB
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