Técnicos da Secretaria Estadual da Infraestrutura e Logística e do DER-PR analisarão rodovias do sul do Paraná, por onde passa a produção madeireira
O governo do Estado do Paraná deu início aos estudos para aprimorar as rodovias municipais e estaduais por onde passa a produção madeireira. O projeto, que tem como parceiro a Apre (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), faz parte da ampliação do programa Caminhos do Desenvolvimento, que também tem como objetivo melhorar o escoamento de cana-de-açúcar.
Técnicos da Secretaria Estadual da Infraestrutura e Logística e do DER-PR (Departamento de Estradas de Rodagem) percorrerão o cinturão sul do Paraná, para coletar informações de campo.
“Vamos diminuir o tráfego de grandes caminhões nas rodovias movimentadas e dentro dos municípios, criando rotas alternativas para a produção, como estamos fazendo no setor sucroalcooleiro. Esse projeto também vai deixar o Paraná mais competitivo”, disse o secretário estadual de Infraestrutura, José Richa Filho.
A primeira etapa do estudo, concluída no dia 6/9, levantou informações de 11 empresas do setor agroflorestal, em Irati, Inácio Martins, Rio Azul, Mallet, União da Vitória, Palmas, Bituruna e General Carneiro.
Técnicos do DER e da Apre visitaram as empresas, que concentram a maior produção agroflorestal do Estado e percorreram alguns dos caminhos da produção.
O objetivo da primeira etapa é executar um projeto-piloto, que contemplará os oito municípios do Sul do Estado e que ficará pronto até o fim do ano. O projeto agroflorestal completo será feito em 2014 e vai beneficiar quase 100 municípios paranaenses.
“Após o levantamento, poderemos ver quais caminhos alternativos temos que criar para melhorar o escoamento, além de identificarmos as obras que serão necessárias, como readequação e construção de pontes, contornos, trincheiras, trevos e alargamento e melhoramento de pistas”, explicou a coordenadora de planejamento da Secretaria de Infraestrutura, Josil Voidela Baptista.
Já a Apre ficou responsável por identificar as questões técnicas que envolvem os materiais produzidos, como o volume transportado, quais tipos de madeira são escoados, área explorada e os equipamentos utilizados. As empresas ficarão responsáveis pelos projetos de engenharia e os técnicos do DER irão acompanhar as visitas de campo dos técnicos da Apre, para verificar o que será necessário no decorrer do projeto.
Até o fim do ano será assinado o termo de cooperação que identificará as responsabilidades de cada setor, como orçamento, obras e projetos que farão parte do programa.
Com informações da Agência Paraná
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