Considerado por analistas como um "processo de concentração", já que o mercado está nas mãos de cinco grandes marcas, controladas por quatro empresas, as alterações no segmento de venda de combustíveis começaram em março do ano passado
O ano de 2008 foi marcado por muita movimentação no setor de distribuição de combustíveis no Brasil. Considerado por analistas como um “processo de concentração”, já que o mercado está nas mãos de cinco grandes marcas, controladas por quatro empresas, as alterações no segmento de venda de combustíveis começaram em março do ano passado, quando a Petrobras, o Grupo Ultra e a Braskem compraram a Ipiranga por US$ 4 bilhões.
Depois da venda da Ipiranga, a Cosan, líder nacional do setor sucroalcooleiro, na segunda quinzena de abril deste ano, surpreendeu o mercado e anunciou a aquisição dos ativos da Esso Brasileira de Petróleo, controlada pela gigante norte-americana ExxonMobil, por US$ 826 milhões – a companhia também assumiu dívidas de US$ 163 milhões, o que eleva o valor da compra para quase US$ 1 bilhão. A concorrência para a aquisição dos postos estava entre a Cosan e a Petrobras. Com a compra da Esso, a empresa sucroalcooleira passou a ser a quinta maior varejista de combustíveis do País.
Em agosto, mais uma surpresa: o grupo Ultra comprou, por R$ 1,16 bilhão, a rede de postos da Texaco Brasil. Com a aquisição, a companhia, que ingressou no segmento em março de 2007 com a compra da Ipiranga em parceria com a Petrobras, se consolidou como a segunda maior rede de distribuição do País com 23% do mercado.
E, para se fortalecer no competitivo setor, em outubro, a Ale anunciou a aquisição da rede de 130 postos da Polipetro, pequena rede localizada no estado do Paraná.
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